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Especial 2021
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Sociais - Foco

Paulo Grunheidt Maia e Grazielli Piantino Cançado

  • Um casamento repleto de alegria e alto astral!!! A FOCO entrevista a noiva Grazielli Piantino sobre seu casamento realizado em um Resort com as duas famílias sendo de Passos, como foi o desafio de organizar tudo à distância.

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    Como “surgiu” a ideia?

    A ideia da viagem surgiu pela própria reflexão do nosso estilo como casal. Realmente acreditamos nessa energia compartilhada, onde todas as pessoas envolvidas conseguem viver e sentir a mesma coisa. E fazer uma viagem para celebrar este momento seria perfeito.

    O Costão do Santinho é um lugar muito especial para nós, por isso escolhemos fazer lá. Durante o período de namoro, estivemos três vezes no local e, na última vez, em outubro de 2016, veio a inspiração... “e se nos casássemos aqui? Com toda a energia do ambiente praiano, em um lugar absurdamente maravilhoso como esse e vivendo vários dias juntos com todos?” Era a ideia que literalmente transformaria um sonho em realidade! 
    Voltamos para Passos super empolgados. Começamos então a desenhar este sonho. 
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    No início encontramos muitas barreiras, principalmente porque se tratava de algo muito diferente, e que não fazia sentido para muita gente. Nos diziam: “Para que fazer um casamento tão longe? As pessoas não vão conseguir ir! Por que não fazem algo tradicional? É impossível organizar algo deste tipo! Vocês estão sonhando!” Sim, realmente estávamos sonhando, e com muitas coisas, afinal, não se tratava de um momento qualquer, era o nosso casamento, o início de uma nova vida.

     
    No dia 18, durante a cerimônia, o celebrante mencionou: “O amor não convida, o amor convoca”. E com certeza todos os 93 convidados presentes, familiares e amigos, sentiram a convocação do nosso amor e, por isso, estavam lá.
     
    Você achou difícil organizar o casamento dessa forma? 
     
    Realmente não é nada fácil organizar um casamento neste formato. Idealizar toda a estrutura de longe é muito trabalhoso. Por não conhecermos os profissionais, temos um trabalho redobrado de pesquisa e checagem das informações.
     
    Como foi a organização? Como aconteceu e o que foi preciso?
     
    Sem dúvida conhecer o lugar é imprescindível. Isso faz com que consigamos idealizar a estrutura do evento e fazer as contratações adequadas. Sem exageros ou falhas.
    Depois é preciso pensar no que é realmente importante, porque, apesar das formalidades essenciais, existem muitos “protocolos” que não se encaixam no estilo do casal. Desta forma, acabamos perdendo tempo e dinheiro com coisas que não são essenciais. 
     
    No nosso caso a prioridade sempre foi clara e, por isso, cada detalhe foi pensado com a única intenção de compartilhar tudo o que estávamos vivendo. Desde o convite, até a lembrança para os convidados, que foi antecipada. Desta forma, a preparação para fazer a viagem/casamento, era dividida com cada um.
    Foram exatos dez meses de organização e muitos profissionais envolvidos em diversas cidades: Passos, São Paulo, Franca e Florianópolis.
    Todos os convidados passaram no mínimo três dias no Resort e, por isso, montamos uma programação exclusiva, com um momento de encontro em cada dia: Chá Bar, Jantar Gourmet e Cerimônia Ecumênica e Festa.
    Fizemos uma Carta/Convite que relatava nosso sentimento e intenção, e também, resumia a nossa história. O envelopamento foi feito com uma arte de folhagens, impressa em papel vegetal, que remetia ao ambiente em que nos casaríamos.
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    Cada convidado, ao confirmar sua presença, foi presenteado com um Tag de Identificação para Mala (em couro azul marinho e desenhado com o nosso monograma). Para nossas madrinhas fizemos uma bolsa de praia e para os padrinhos uma necessaire personalizada. Junto, colocamos uma concha verdadeira, trazida de Fortaleza (CE).
    A Cerimônia foi numa tarde de domingo. Foi o dia com o céu mais lindo e ensolarado da semana.  Escolhemos fazer os votos mas, optamos por não escrevê-los. Fizemos o momento de maneira espontânea. E claro, teve muito choro! 
    Escolhemos uma paleta em tons de verde para os vestidos das mães, irmãs e madrinhas. Tiramos os ternos dos padrinhos e fizemos uma paleta de bege para a calça, que usaram com camisa branca.
     
    A daminha, Júlia, se vestiu de branco e carregava um buquê idêntico ao meu, em miniatura. O pagem André, meu afilhado, levou as alianças dentro de uma concha como se fossem pérolas – momento realmente muito emocionante.  
    A cerimônia e festa foram realizadas em frente ao mar. Para a cerimônia tivemos uma orquestra e, para a festa, o Dj Jeco com apresentação de sax e a participação especial da Dj Samhara.
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    Fazer a lista, sem dúvida, deve ter sido um desafio. 
    Como conseguiu “selecionar” os convidados que topariam viajar?
     
    Nossa lista não foi baseada em quem iria, na verdade foi uma lista tradicional, daquelas que fazemos, fazemos e ainda esquecemos pessoas (risos).  Claro que ela foi feita de maneira mais restrita - os convidados realmente faziam parte da nossa história e da nossa vida. 
     
    Para se ter uma noção do que isso quer dizer, os convites foram subscritados com os nomes dos convidados na forma em que os chamamos (apelidos, abreviações, diminutivos), totalmente informal.
    Nos preocupamos, obviamente, em enviar o convite com maior antecedência que o comum (fizemos com 05 meses), e as confirmações foram sendo feitas a partir daí.
     
    Não tínhamos ideia qual seria a quantia exata de confirmações.  No resort nos informaram que normalmente os casamentos aconteciam com 30 a 50 convidados no máximo. Nossa felicidade foi absurda quando vimos que 93 pessoas estariam lá com a gente.
     
    Você indicaria esse esquema para outras pessoas?
     
    Sinceramente não faria de outro jeito. Para nós, foi completamente perfeito. Mas é claro que tudo depende do que o casal acredita e está disposto. 
     
    Além de toda a organização em Florianópolis, nos casamos no religioso (católico) e no civil em Passos, uma semana antes (não é possível fazê-los em outro estado) - a cerimônia religiosa, foi íntima, só com a família. 
    Por isso, digo que não é simples, mas é completamente possível, se for o que se deseja. E, sem dúvida, acho que vale a pena sim!
     
     
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    Paulo Grunheidt Maia e Grazielli Piantino Cançado
     
    Filho de: Joaquim Eustáquio Maia e Noemi Grunheidt Maia.
     
    Filha de: Décio Martins Cançado e Júlia Piantino Freire Cançado.
     

    Ficha Técnica

    Convites: Gráfica São Paulo / Calígrafa: Arte da Caligrafia - Por Cláudia Silva / Cerimonial: Vivace Assessoria / Som, Iluminação e DJ: DJ Samhara e DJ Jeco / Vestido da Noiva: Collezione - por Marô / Cabelo e maquiagem: Cauê Marques / Terno do Noivo: Mister Black.

     

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